segunda-feira, 13 de maio de 2013

Extremamente novo.

Notas Musicais: Toni Ferreira sai solo em CD que tem inédita de Ga...: O poster acima faz parte do projeto gráfico criado pela empresa ODA Estúdio para o primeiro disco solo de Toni Ferreira, cantor e composi...

Outro trabalho que me pareceu muito interessante.
Depois vou ouví-lo e darei notícias.
Besos!

domingo, 30 de setembro de 2012

Nossos ídolos ainda são e sempre serão!

Em show, Maria Rita faz homenagem a Hebe
Me emocionei ao ler esta matéria.


Hebe vai fazer falta.
Como gostaria de ter me encontrado e conhecido mais intimamente Hebe.
Também virou uma ídola: simples, carinhosa, fazia todos se sentirem especiais, ria solto, era linda, maravilhosa e um capricho dos Deuses e das Deusas.

Tenho certeza: os seus olhos e o seu sorriso me trariam esse afago que sinto quando olho prá ela. E ainda ganhar um selinho....como fazia com todos...
Ah, sim: isto eu iria pedir, se me encontrasse com ela!

Daí, lendo a matéria em que Maria Rita faz uma homenagem a Hebe, que era uma das melhores amigas da sua mãe, Elis, abri esse link que eu tinha nas minhas recordações.
Eu era assídua telespectadora da série "Malu Mulher", com Regina Duarte.
Esta série fez um sucesso tremendo no Brasil.
Que assistiu, sabe.
Eu fiquei tocada com a Elis chorando e se abrindo ao falar para a filha. E isto virou um link prá mim...
Tanto que durante anos me lembrava ocasionalmente disto e me perguntava: onde andará Maria Rita?
Daí, há quase 10 anos atrás, Maria Rita despontou na cena musical, eu sofri o impacto porque me lembrei de Elis e do seu relato no mulher 80.
E Elis também não vi, ao vivo. Quando ela se foi, eu caí na real: não havia assistido a nenhum show dela enquanto viva. Morri um pouco junto com a esperança de vê-la.
Enfim, vamos nos tocando que os nossos ídolos são efêmeros na contextualidade, não na essência.
Traduzindo: nossos ídolos ainda são os mesmos. Mas são efêmeros...
E,felizmente, são imortais.
Hebe e Elis, idolatradas por natureza, ficarão bem.
E muito bem.
Rita Lee também acha?Ney Matogrosso? Chico e Caetano, Bethânia, Paulinho da Viola, Fernanda Abreu, Adele?
Cássia também se foi e deixou lacuna...
Gonzaguinha, Elizete, Clara, Miles Davis, Ella Fritzgerald, Billie Holliday...
Tô começando a concordar que o céu é maior.



quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Desesperar...

Vai passar.

De Fabrício Carpinejar.
Foi direto ao coração.


Ao fazer meu check-in no terminal do aeroporto, empaco e crio fila. Não superava a etapa: qual o contato de emergência? Nome? Telefone?

Não digitava nada. Quem colocar? Quem vai velar por mim depois que você foi embora?

Sobrevivo assim a maior parte do tempo.

Quando ando pela rua, reviso os bolsos, fraquejo com a memória, me assusto com as coincidências. Saio de casa com a impressão de que deixei a cafeteira ligada, a porta destrancada.

Qualquer atitude esconde sua ausência. Todo lugar que já estivemos me rebobina. Olho, e me perturbo. Se avisto um twingo, corro para ler a placa. Se percorro Ipanema, vejo sua sorveteria predileta e minha boca procura reaver o cheiro de pistache. Quando atravesso a faculdade, recordo o quanto desejava ter um leão de pedra no pátio de sua casa. São observações aleatórias, coisas que diríamos.

De tanto antecipá-la em pensamento, hoje minhas palavras me atrasam.

Nem dormindo não tenho paz. Eu me acordo cinco vezes por noite. Consulto o relógio a cada duas horas até amanhecer. Despertar é uma vitória, como uma festa ruim que dependemos de carona.

Antes explicava para as pessoas que estava separado. Agora cansei. Se me perguntam de sua presença, respondo: — Tudo bem! E terminou o assunto. Explicar constrange.

O que mais me atormenta é que os amigos e familiares usam o mesmo bordão para me acalmar:

— Vai passar.

Não é um conselho alegre. Não me tranquiliza saber que terminaremos.

É uma advertência que me desespera. Não gostaria que passasse.

Eles não entendem que não sofro porque o amor acabou, sofro para não acabar o amor.

Sou contrário ao término, me oponho à nossa extinção.

Sou o único que resiste contra o fim de nossa história.

Eu não quero que passe. Mas sei que vai passar.

Sei que o amor vai morrer desidratado, faminto, por absoluta falta de cuidado.

Vai passar, infelizmente.


Tudo o que a gente construiu junto vai passar.

Tudo o que a gente idealizou, inventou e armou vai passar.

O lugar no peito que recebia seu rosto para dormir vai passar.

Nossos apelidos, nossos chamados, nossas piadas vão passar.

Por mais que acredite que seja impossível, irei namorar de novo, me apaixonar, casar e rir docemente sem culpa.

Vai passar.

Não superamos os medos, sucumbimos na segunda crise, desistimos de insistir.

Somos fracos, somos influenciáveis, somos tolos.

Foi muita incompetência de nossa parte.

Não seremos inesquecíveis.

Vai passar.

Notas Musicais: Faixas de Ana e Gadú com Bennett são de edição esp...

Notas Musicais: Faixas de Ana e Gadú com Bennett são de edição esp...: Já em pré-venda, o disco em que o cantor norte-americano Tony Bennett faz conexões com artistas da América Latina - Viva Duets , com l...

Simples assim

"E o médico me perguntou: o que sentes?
E eu respondi: sinto lonjuras, doutor.
Sofro de distâncias..."